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25 de abril de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


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Vozes nas ruas e música no ar
Rui Sá Silva Barros
Na Grécia e Espanha os socialistas dirigem o Estado que aplica planos de ajustes draconianos, é um modo conciso de apresentar a falência política das tradicionais organizações populares (partidos, sindicatos e associações). Os protestos agora correm por conta dos inexperientes indignados, um mínimo de organização e sem reivindicações claras. Não podia ser diferente e como Urano ainda percorre Áries em sete anos, eles terão tempo para amadurecer. Alguma coisa já está acontecendo com sinais promissores: o PS francês convocou primárias públicas para a escolha de seu candidato às eleições de 2012, compareceram mais de dois milhões; surgiu uma conferência contra a austeridade de nível pan europeu (já era tempo), e o movimento finalmente eclodiu nos EUA, faltam os alemães e chineses. E passo ainda mais importante foi marcar manifestações simultâneas em 15/10 (Sol conjunto a Saturno e Júpiter trino a Plutão), o que chamou atenção da mídia.

<-- Manifestações em Roma, 15/10

O manifesto de Buffett e o movimento Ocupar Wall Street dão munição a Obama, mas ele continua preso ao sistema financeiro – que ocupa todos os postos-chave na administração econômica –, grande financiador de campanhas. O movimento dos indignados precisa agregar outras parcelas da população para crescer, lista de reivindicação é o que não falta. Protestam contra a democracia existente com toda razão: tornou-se um jogo de cartas marcadas dirigida pelo dinheiro, onde o voto é facultativo a frequência só tem caído, o povo sabe perfeitamente que escolhe seis ou meia dúzia. A saída é ampliar a democracia com plebiscitos sobre as grandes decisões e mandato eletivo, o representante pode ser destituído se não defender a plataforma sob a qual se elegeu, isto implica no voto distrital; participação popular na direção de empresas e agências de supervisão estatais. O movimento americano emergiu num retorno de Saturno em trino à Lua natal da carta do país.

Na economia também não é difícil levantar algumas bandeiras: as dívidas totais (públicas e privadas) são impagáveis e precisam ser renegociadas com distribuição equitativa de perdas, os sistemas tributários precisam ser progressivos (quem ganha mais, paga mais), as micro e pequenas empresas fornecem a maior parte dos empregos e precisam de incentivos fiscais e créditos, o orçamento militar é exorbitante e precisa de uma poda. A preservação do amparo social a idosos e crianças é ponto de honra. Um acordo sobre alguns pontos básicos é perfeitamente possível. Com o andar da carruagem outras coisas urgentes podem ser incluídas: fim do desperdício e descartabilidade, prevenção contra as perdas advindas de desastres naturais, utilização de energia renovável e limpa, mecanismos que previnam fome e inanição etc.


Aspecto festivo no movimento 'Ocupe Wall Street'

Eles têm pela frente um adversário temível que domina a política econômica, as forças de segurança e a indústria do entretenimento, que cooptou as organizações populares e que seduz e hipnotiza com suas máquinas e aparelhos eletroeletrônicos. O adversário está em crise desde a última conjunção Urano-Plutão, ele vem empurrando as contradições para frente, adiou o acerto de contas com crédito barato, sua economia baseada em desperdício e obsolência programada castiga os recursos naturais e o ambiente planetário. A manutenção deste estado de coisas inclui o aparecimento de guetos, muita polícia na rua e guerras preventivas. Capital financeiro e democracia jogam uma queda de braço horripilante. Num último recurso poderiam deixar um grande banco falir e criar um pandemônio tal que os protestos passariam a segundo plano imediatamente. Os ativos financeiros dos grandes bancos são assunto para videntes, daí a onda permanente de rumores, ando lendo sobre os números desencontrados. Uma queima destes ativos é inevitável.

Para conservar a eurozona são necessárias duas condições: a criação de um governo econômico com convergência das políticas tributárias, previdenciárias e trabalhistas; e incentivar a especialização dos países periféricos na produção industrial de algo, dando-lhes alguns anos de proteção e monopólio. Do contrário, as diferenças aumentarão. Outra solução é a saída organizada da eurozona, o que seria um triunfo total do capital anglo-saxão. Com o recrudescimento do nacionalismo o governo econômico será imposto, atropelando soberanias e a democracia, os governos nacionais ainda vacilam em dar este passo, algumas eleições importantes estão marcadas para o ano que vem.  Saturno terminou sua quadratura a Vênus, regente do MC (executivo) e agora fustiga Marte natal, regente do FC (povo, fundamentos). Além disso, o Sol progredido adentrou a oitava casa natal: é transformação ou morte.

Marte em Leão reforça a atuação de Urano em Áries, Saturno em Escorpião (2012) reforçará Plutão. O Sol passando pela estrela Acrux em Escorpião opondo-se a Júpiter e Marte cruzando Regulus em oposição a Netuno prometem momentos tensos no final de outubro e começo de novembro. No início de novembro reunião do G-20 na França.  Só espero que nenhum grupo islâmico, adepto da alfafa, faça todo este movimento refluir como em 11/09.

Oriente Médio – O governo americano está tranquilo, o suficiente para espicaçar o iraniano. A história do complô para matar o embaixador saudita não se sustenta e o pedido de vista aos relatórios da AIE sobre o programa nuclear persa também. O Irã continua com o mesmo problema: queda de braço entre Ahmadinejad e o Conselho religioso pelo apoio da Guarda Revolucionária, o atual fiel da balança. Irã e Arábia Saudita se enfrentam na situação síria, onde a população cansou de morrer nos protestos e começou a se armar. Ano que vem Plutão e Urano cutucam o Ascendente e a Lua da carta natal do Irã, e vamos ver o reinício do movimento popular. Tunísia e Egito têm eleições marcadas para Assembleias Constituintes, quando empossadas será possível levantar mapas e olhar as tendências com maior clareza. Com Júpiter transitando Touro, o governo israelense pode querer expandir e consolidar as colônias na Cisjordânia, terra que acreditam ser propriedade histórica dos judeus. A troca de prisioneiros com o Hamas fortalece o grupo e enfraquece a ANP de Abbas, é uma resposta a campanha pelo estado palestino.

China – As exportações estão perdendo fôlego com a estagnação no Atlântico Norte, proliferou o crédito informal para pequenas empresas com muita inadimplência, enquanto o oficial é limitado pela subida no compulsório e taxas de juros.  A inflação persiste e corrói a renda popular, e o governo tira do ar um programa onde os espectadores podiam votar, péssimo hábito. Nos documentos públicos a conversão para o mercado interno já está garantida, mas na prática há resistência, e muita: das pequenas empresas voltas à exportação e da burocracia que está ligada ao setor. Pesticidas na agricultura, enxofre no diesel, vapores químicos, deslocamentos de populações para projetos industriais, tudo isto tem provocado protestos diários e localizados.

Em dezembro Plutão faz sua primeira quadratura exata ao Sol natal do mapa chinês, ano que vem Urano faz oposição; o tempo de indecisão vai acabar. A situação já causa ansiedade nos governantes do país que segue com lupa a situação chinesa.

<-- Tempestade de areia na China


Brasil
– Saturno ingressa no setor 9 da carta natal e põe seus temas em relevo. O Judiciário está corrompido até a medula, uma sentença saía por 50 mil até dois anos atrás, agora já não sei mais. As normas processuais são aberrantes permitindo dilações e adiamentos infinitos. O Supremo está abarrotado de processos que poderiam ser resolvidos nas instâncias inferiores e todo mundo é parente de alguém no sistema. O amontoado nas delegacias e penitenciárias é alvo de matérias no exterior. Não há República sem um judiciário que funcione! O governo precisa continuar intervindo no exterior, mas deve encontrar o tom. Quem somos nós para dar conselhos? Basta dar uma espiada na pobreza, educação e infraestrutura para ver que temos muito a fazer, para ver que nossa política econômica continua muito presa ao curto prazo. De resto dona Dilma está certa quando afirma que os planos de ajuste europeus aumentam a recessão e agravam as dívidas e o governo tomou a posição correta em relação à Síria, uma intervenção externa pode deflagrar uma guerra civil geral. Não se deve dar muita bola ao Conselho de Segurança que não dá um pio sobre as ditaduras no Golfo Pérsico ou África.

O tranco no crédito e nas despesas do governo surtiu efeito agora, com uma nítida desaceleração da economia, contrariando previsões de economistas e jornalistas afoitos. Não há qualquer problema em crescer 3% agora e ano que vem, se o tempo for usado para arrumar as contas. O câmbio virou bruscamente e foi a $1,95 na especulação, tende a se aquietar entre $1,70 e $1,80, remunerando melhor os exportadores e diminuindo a importação de badulaques; os bancos e empresas que tomaram empréstimos em dólares, por conta dos juros quase nulos, vão penar um pouco, mas nada dramático. Os que apostaram na crescente valorização do real no mercado futuro, estes sim perderam um bom dinheiro, mas nada que nos aflija.  Se não houver crise bancária na Europa, o fluxo de investimento e crédito deve continuar. Já está na hora de pensar em dar um destino razoável às reservas acumuladas, valeria a pena contratar serviços de infraestrutura no exterior já que aqui o BNDES continua ocupado em fomentar oligopólios. O destino da renda do pré-sal é assunto transcendental, digno de um plebiscito, deixar isso na mão de 600 congressistas e governadores é um perigo, eles só conseguem pensar até a próxima eleição e olhe lá! Estudo recente detalhou numericamente o que já sabíamos: todos os impostos pagos pelo sistema financeiro representam 4% da arrecadação federal, só o IRPF é mais que o dobro (9%). O sistema regressivo em ação, quem ganha mais paga menos. Júpiter estimula a oposição Marte-Saturno da carta natal do País, um dos nós para o salto ao futuro. Os problemas com a Fifa e o Ministério dos Esporte estão diretamente relacionados com o trânsito.

Fiz diversas referências aos mapas natais dos países acima e UE, eles estão nas crônicas anteriores no fórum do site. Passemos a um assunto mais agradável e prometido.

Música e trabalho espiritual

De todas as criações humanas a música instrumental é a que melhor evoca a realidade dos mundos suprassensíveis. Liberta da imprecisão das palavras e da familiaridade das imagens visuais, nossa mente sofre um branco que possibilita a emergência de outras coisas, pois o compositor diz alguma coisa, mas não sabemos o que é.
A música e o som têm efeitos físicos e emocionais tangíveis. Podem quebrar materiais sólidos, derrubar as muralhas de Jericó; atingem nosso centro motor e nos arrastam para a dança; e emocionais também: a lenda de Orfeu, o encantamento da serpente, os hinos nacionais e militares, a alegria e as lágrimas, tudo isso atesta este impacto. A música pode ser tremendamente hipnótica, quem já não passou o dia tentando se livrar de uma? Ela também é um excelente apoio mnemônico, através de uma música recordamos com facilidade uma época de nossas vidas.

<-- Dançarina hindu e a arte dos mudras

As músicas – oriental e antiga – levavam em conta a importância do som em nosso psiquismo e prescreviam rigorosamente escalas e ritmos apropriados para cada finalidade. Esta música está em perfeito alinhamento com princípios cosmológicos e matemáticos. Foi assim na Grécia e a Igreja Católica recolheu esta herança nos modos do canto gregoriano. Música, dança e canto foram empregados em liturgias de diversos povos e em organizações esotéricas ortodoxas, como os Mehlevi (os dervixes dançarinos) do grande Rumi, além de tudo um maravilhoso poeta.  A simples audição deste tipo de música já tem um efeito benéfico. As escrituras sagradas pedem uma entonação especial, sejam os Vedas, os sutras tibetanos, os textos judaicos, cristãos (principalmente ortodoxos, no original grego) e islâmicos. O Latim foi uma língua de soldados e mercadores, mas a Igreja Católica conseguiu infundir-lhe espiritualidade em sua liturgia.

Além disto, a humanidade sempre cultivou a música para acompanhar suas atividades diárias: para o trabalho, recreios infantis, festas populares, ninar, cortejar e muito mais. As transformações do Renascimento também tocaram a esfera musical, os compositores começam a assinar as obras, a polifonia tomou conta das missas e as experiências foram incentivadas. A história da música instrumental europeia é uma história da expansão dos recursos da linguagem musical. Por isto não devemos fazer uma pergunta tola: quem é melhor, Bach, Mozart ou Beethoven? Depois da revolução francesa Beethoven pode tomar liberdades que os públicos de Bach e Mozart recusariam. É claro, os indivíduos escolheram a partir de seu centro emocional: os que têm Júpiter e Saturno fortes escolherão Bach pelo fervor religioso e precisão matemática, os que têm Mercúrio, Vênus e Saturno predominantes escolherão Mozart pela elegância, humor e precisão formal; e os que têm signos de fogo – e Sol e Marte em destaque – preferirão Beethoven por seus júbilos, arrebatamentos e orgulho. Os uranianos escolherão o último, Beethoven (a partir do Opus 106), pois aí o compositor abandonou as formas tradicionais e o público da época não acompanhou.

É possível fazer exercício de concentração com peças destes compositores? Sim, é possível, mas há grandes obstáculos no caminho. Devido à prolongada convivência com a dança e o canto, a música está repleta de associações, cortesia de Nietzsche que observou isso. Se você ouve uma peça dos compositores e imagina gente dançando, na corte ou no campo, você não está delirando, eles usaram muita música de dança em suas obras. Depois vieram o cinema e a televisão, que usaram a música como trilha sonora, e o rádio que usava a música para ritmar atividades domésticas rotineiras. Em suma, tendemos agora espontaneamente a imaginar cenas visuais e historietas quando ouvimos música e isso destrói a concentração. O uso de peças muito conhecidas também provoca o mesmo efeito, quando ouvimos a ária em sol, o prelúdio e fuga em dó maior, de Bach, a pequena música noturna ou a marcha turca de Mozart; a Sonata ao Luar ou a quinta Sinfonia de Beethoven; ao chegarmos ao décimo compasso já começamos a pensar noutra coisa.

A música instrumental produzida no século XX tomou todas as liberdades possíveis e fez experimentos com escalas, timbres, ritmos e formas, além de expressar a angústia de forma aberta e sem redenção. O resultado é que o público se afastou, principalmente quando tinha acesso à música popular no rádio e na vitrola, uma música que por sua homogeneidade de ritmo, o emprego de refrão e simplicidade harmônica permitia uma audição distraída, a mente ficava satisfeita com a familiaridade. Produziram-se peças ricas e de grande valor nesta esfera, mas o uso de palavras nos leva inelutavelmente ao humano, demasiado humano, o que não é o objetivo da concentração, como explicado na última crônica.

<-- Orfeu e a lira

Ouvir música que nos agrada é benéfico, pois harmoniza a pulsação do psiquismo, mas para fazer exercícios de concentração é melhor escolher algo diferente, que nos obrigue a prestar atenção e leve um tempo para memorizar. Escolha um trecho de 2 minutos, depois pode alongar. Os resultados são muito interessantes, pode aflorar uma recordação nítida como a do narrador de Em busca do tempo perdido (Proust) ao ouvir o septeto de Vinteiul, pode surgir a solução de um problema, e quando o exercício se prolonga e aprofunda pode surgir uma serenidade espantosa que liquida qualquer dúvida sobre a continuidade da vida, alicerce de bem-estar.

O estudo intelectual da arquitetura da música pode ajudar na memorização e é fundamental para acompanhar obras dodecafônicas e serialistas. Isto não é essencial, mas ajuda. Se uma peça musical lhe impressiona profundamente, a análise da estrutura não vai oferecer resposta a este enigma, a resposta está em sua carta astrológica. A configuração reage com simpatia a alguns encadeamentos de sons e andamentos, e antipatia a outros. Este tema é vasto. Na Qabbalah judaica, os vinte e dois signos, planetas e elementos estão relacionados às 22 letras do alfabeto e temos 22 quartos de tons básicos. O mapa natal se converte num mantra pessoal e pode ser musicalizado.

A respeito de algumas músicas as pessoas dizem: é celestial! Elas têm toda razão, a música é um chamado para o retorno à nossa pátria espiritual.

Em tempo: o Sindicato dos Astrólogos (RJ) promove seu 13º Simpósio com o tema: A Humanidade e seus apocalipses. Gente do país inteiro e exterior, algumas palestras interessantes de temas afins. Devo apresentar um trabalho sintetizando as crônicas. A diretoria caprichou na organização. Programação, preços, datas e local podem ser encontrados no site http://www.sinarj.com.br/
 
26/10/2011 10:27:11

Comentários

Abelard Gregorian - 13/11/2011 19:37:03
Rui, valeu!
A questão dos símbolos musicais é mesmo inesgotável. Faz eco para todos os níveis da manifestação!
Abraços

Solange Ferreira - 16/11/2011 15:19:20
Perfeito o que você diz sobre música. Infelizmente o que está disseminado por todos os lugares é o baticum infernal que muitos chamam erradamente de "música" (principalmente os mais jovens). Metal, rock, rap; enfim quase todos os gêneros são acompanhados de um "BUM BUM BUM" produzido eletrônicamente, que invade todos os espaços, a qualquer hora. Isso também produz efeitos - nocivos - em nosso corpo e mente. Precisamos começar a enfrentar o problema com pequenas atitudes no dia-a-dia, explicando a nossos filhos, parentes, amigos, sobre quanto mal fazem ao produzir e ouvir, por horas e no mais alto volume, esse tipo de horror. A si e aos outros. Pessoal, é urgente, ou não haverá lugar no planeta onde se possa estar algumas horas em paz... ou ouvir a suave música orquestrada de que trata o artigo acima!

Rui Sá Silva Barros - 16/11/2011 17:19:01
Oi Abelard:
Sim, há muito o que explorar!

Rui Sá Silva Barros - 16/11/2011 17:29:48
Oi Solange:
Tudo isto é bem pertinente e real, mas como a crônica estava voltada para o uso da música no trabalho espirtual eu não quis tocar na questão da regressão. O há bito de ouvir música alta, com frequência, e monótona ritmicamente é muito ruim, prejudica a audição e cria uma pulsação interna desorganizadora; mas é a expressão da vida que levamos atualmente: ansiosa, frenética e necessitando de estímulos cada vez maiores. Para um jovem de hoje qualquer peça da Arte da Fuga (Bach) é um OVNI e a música de concerto do século XX foi produzida em outra galáxia, simplesmente porque é um pouco complexa. Conheço muita gente que gosta de música pop e acha que houve uma regressão da década de 60 para cá. E tem razão, o Sgt Pepper é um caleidoscópio musical comparado com a monotonia da música atual. A música não precisa ser necessariamente suave, a vida tem muitos ritmos e escreveram coisas muito belas em Allegro, Presto ou ritmo de dança, mas deve ter contraste, passagens inesperadas, para manter a atenção. Para os querem iniciar um exerc´cio de concentração indico A arte da fuga, as primeiras peças são curtas e não sugerem canto ou dança, isto facilita as coisas.Belo comentário, aceite um abraço fraterno. Rui.

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