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O Tarô Mamlûk – o baralho árabe |
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As cartas Mamlûk (ou mamelucas, também chamadas às vezes de sarracenas), se resumem a três baralhos incompletos que estão guardados no Museu Topkapi de Istambul, na Turquia, e que provavelmente vieram do norte da África, da região do Egito. |
Tais cartas lembram os tarôs italianos mais antigos, por causa de seu grande tamanho (cerca de 25 cm x 9,5 cm), sua técnica decorativa (pintadas à mão sobre folhas de cartão) e a idade semelhante, pois também foram feitas nas proximidades do século 15.
São os mais antigos baralhos de origem árabe que se conhecem, embora alguns itens isolados encontrados em coleções de outros museus pareçam ser dois séculos mais antigos, datando do período Ayyûbid (1173-1250). De todo modo, o desenho dessas cartas parece muito semelhante, e se baseiam provavelmente num padrão comum.
Como aparentemente nenhuma fonte árabe dessa época menciona os baralhos nem os jogos em que eram empregados, e como seu uso não sobreviveu à dinastia Mamlûk, tudo que sabemos das cartas vem de sua observação e comparação com outras cartas de jogar da Europa e da Ásia. |
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Arqueiro mameluco, séc. 13 ou 14 |
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[www.myarmoury.com/talk/] |
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Os quatro naipes do baralho árabe |
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Mesmo que os baralhos que restaram estejam incompletos, é fácil perceber que eles têm uma composição muito similar aos que hoje são usados na Itália e Espanha. O baralho mameluco tinha quatro naipes: |
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Darâhim é o plural de Dirahm, o nome de uma típica moeda árabe de antiga origem grega – o dracma. Ela aparece na carta desenhada num padrão bem genérico e corresponde ao naipe Moedas das tradições italiana e espanhola.
O nosso naipe Ouros corresponde ao Dirahm das cartas árabes tanto no significado quanto no nome, embora no baralho moderno utilizado nos jogos recreativos e nas apostas tenha o formato de Diamante – losango. |
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Dirahm,
uma antiga moeda árabe |
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O Cinco de Ouros no Baralho Mamlûk |
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[Museu Topkapi de Istambul - Turquia] |
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Suyûf ("cimitarras, espadas, sabres"), cujo símbolo é a forma de um S negro que, olhado com mais atenção, revela em uma das extremidades a presença de um longo cabo com empunhadura, e ornamentos em relevo ao longo da haste, referindo-se certamente a sabres embainhados. Corresponde ao naipe de Espadas dos baralhos europeus. |
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Cimitarras e espadas curvas eram utilizadas pelos árabes, turcos, persas, em especial pelos guerreiros muçulmanos.
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[www.bfpirates.com] |
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O Ás de Espadas no Baralho Mamluk |
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[Museu Topkapi de Istambul - Turquia] |
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Jawkân ("tacos de pólo"), cuja forma é longa e reta, com a extremidade em forma de L (sendo essa parte colocada para cima). Esses tacos claramente inspiraram o naipe Paus dos baralhos europeus – que nas cartas espanholas têm o formato de porretes e, nas italianas, têm o formato de clava: afinal, nem os espanhóis nem os italianos conheciam o jogo de pólo! |
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Um taco para o jogo de pólo. |
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O Seis de Tacos (Paus) no Baralho Mamlûk |
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[Museu Topkapi de Istambul - Turquia] |
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Tûmân é uma palavra emprestada da língua turca do povo Kipchak e é encontrada com pouquíssimas diferenças também no mongol, manchu e diversas outras línguas e dialetos em toda a Ásia Central. |
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Essa palavra significa "dez mil", "miríade", mas também é usada com o significado de "muitos, grande quantidade". |
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O naipe Tûmân não teria correspondente em nenhum baralho ocidental, se não fosse o fato de que seu símbolo são cálices ou Copas, conforme a tradição das cartas italianas e espanholas. |
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O Três de Copas no Baralho Mamluk |
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[Museu Topkapi de Istambul - Turquia] |
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Tal formato de copas ou taças aparentemente não tem qualquer relação com o nome Tûmân, mas este corresponde em significado ao naipe chamado Wan, i.e. "dez mil", "miríades", encontrado nos baralhos de dinheiro chineses (ver sites mencionados no fim do artigo). Portanto, esse naipe atua como verdadeiro pivô entre os baralhos ocidentais e os orientais. |
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Três cartas do naipe Wan do baralho chinês |
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[www.geocities.com/a_pollett/cards8.htm] |
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A estrutura do baralho Mamlûk |
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Cada naipe é composto de 13 peças, totalizando um baralho de 52 cartas, sem cartas de honras (triunfos ou arcanos maiores), temas adicionais ou coringas. Dez cartas têm os símbolos do naipe, de 1 a 10, dispostos de diversas formas, e as três cartas restantes são da corte. |
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Detalhe de inscrição em uma das cartas da corte. |
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À esquerda,
o Rei de Tûmân (Copas) |
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À direita,
o Rei de Suyûf (Espadas) |
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Nessas 3 cartas cortesãs de cada naipe, há duas diferenças importantes em relação aos baralhos europeus, ambas decorrentes de particularidades da cultura islâmica. A primeira é que, em virtude do preceito islâmico de não reproduzir a figura humana, somente os nomes dos personagens representados pelas cartas aparecem, em caligrafia dourada dentro de um retângulo azul, na base da carta – enquanto a ilustração central mostra um ou dois símbolos do naipe, em tamanho grande.
A segunda diferença é que, de acordo com os mesmos citados preceitos, não há personagem feminino. As cartas da corte são: malik ("rei" ou "soberano", a carta mais alta), nâib ("vice-rei") e nâib thanî ("segundo vice-rei", a carta mais baixa). Essa tríade guarda correspondência com o Rei, Cavaleiro e Pajem (ou Valete) dos baralhos europeus. |
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O desenho das cartas |
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O padrão das cartas desses baralhos parece seguir um esquema preciso.
A parte principal da ilustração é emoldurada por uma borda cuja parte superior é curva, no formato de uma cúpula (ver detalhes abaixo). Todo o espaço livre é preenchido com motivos florais pintados de forma elegante; as cores dominantes em todas as cartas são o amarelo (ou dourado) e o azul. |
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Borda superior das cartas
em forma de cúpula |
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[www.l-pollett.tripod.com/cards64.htm] |
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Entrada no Quarto Pátio
do palácio Topkapi. |
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[www.commons.wikimedia.org/wiki/] |
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É elucidativa a comparação do desenho das cartas com a própria arquitetura e cores do palácio Topkapi, em Istambul, que data do século XV e foi mandado construir pelo sultão Mehmet.
Além da similaridade dos símbolos dos naipes, outro detalhe que se mostra muito importante para relacionar esses baralhos aos da Europa meridional é a maneira de dispor, nas cartas, os símbolos “longos” dos naipes Espadas e Paus (ou Cimitarras e Tacos): eles se cruzam em ‘X’, e os pontos de interseção são destacados com o uso de mudanças de cor e adição de detalhes. |
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Sete de Espadas no baralho Mamlûk
e no Tarô de Marselha |
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Oito de Tacos no baralho Mamlûk
e Oito de Paus no Tarô de Marselha |
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Na comparação das cartas dos baralhos Mamlûk e Marselha outro detalhe é notável: as cartas de número ímpar (3, 5, 7 e 9) têm uma espada ou bastão mais ornamentado na posição vertical no centro da carta, cortando os demais. |
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Mas quem foram os mamelucos, afinal? |
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Definição do dicionário Houaiss para o termo mameluco: |
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membro de antiga milícia turco-egípcia, originalmente formada por escravos caucasianos convertidos ao islamismo, que conquistou grande poder político no Egito. [Essa milícia ocupou o sultanato do século XIII ao XVI e, derrotada por Napoleão em 1798, foi exterminada e dispersada em 1811 por Mehemet-Ali.] |
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Mameluco (ou Mamlûk) é uma palavra de origem árabe que significa "calado, submetido" e lembra a antiga história desse povo.
No século 12, os governantes do sultanato Ayyûbid, no nordeste da África, que viviam sob o constante temor de serem depostos por seus próprios generais, começaram a investir seus escravos de cargos militares de baixo escalão. Uma unidade militar de escravos foi instituída por Salah ad-Dîn (Saladino), além de outras formadas por homens livres de outros grupos étnicos (turcos, árabes, curdos). Isso pode parecer estranho, mas, visto que o Islão prescreve leniência para com os servos, e que ao usar seus próprios escravos os governantes podiam exercer um controle maior sobre seu exército, tornou-se costume que os mamelucos ingressassem nessa carreira.
Originalmente, esse povo escravo tinha sido deportado de regiões do Cáucaso, do sul da Rússia e da Ásia Central, como podemos ver no mapa. |
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Pertenciam, portanto, ao grupo étnico e à língua kipchak, mas tinham sido inteiramente aculturados, convertendo-se ao islamismo e aprendendo a língua árabe. Algumas fontes os descrevem como mercenários e não como escravos.
Entretanto, com o passar das gerações, eles atingiram os mais altos escalões militares e se tornaram fortes o suficiente para se revoltar contra o último sultão da dinastia Ayyûbid, as-Salih Ayyûb. Em 1250, este foi assassinado e Izz ad-Din Aibek se tornou o primeiro governante mameluco, fundando o ramo turco da dinastia, também conhecido como Bahrî Mamlûks, por causa do regimento ao qual pertenciam. |
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Guerreiro mameluco |
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[www.bl.uk/onlinegallery/] |
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Por constituírem uma cultura militarizada, os mamelucos foram capazes de impedir que os mongóis avançassem rumo às regiões islâmicas, e, no front oposto, rechaçaram com grande firmeza os cristãos, durante as últimas cruzadas, o que preservou a civilização islâmica contra o aniquilamento.
Seu império compreendia principalmente o Egito e a Síria, mas eles também levaram o Islão mais para o sul, em direção à Núbia, que já tinha sido cristianizada.
Em 1382, com o sultão Barqûq, uma nova dinastia circassiana (dos Burjî Mamlûks) substituiu o ramo turco. Seus governantes se mostraram muito mais fracos, e dentro de um século, mais ou menos, perderam o domínio sobre suas terras. |
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Em 1517, o Egito e a Síria foram tomados pelos turcos de Anatólia e se transformaram em províncias do Império Otomano que começava a nascer. Mas o novo sultão escolheu para essas províncias vice-reis mamelucos. Isso permitiu que eles mantivessem um elevado status social e, lentamente, seu controle sobre o exército e a administração no Egito se fortaleceu novamente, ao ponto de quase fundarem um Estado independente, no século 18, antes da invasão de Napoleão ao Egito. Finalmente, em 1811, o vice-rei do Egito, Muhammad Alî Pasha (que devia lealdade ao sultão otomano), ordenou um massacre no qual quase todos os emires mamelucos foram mortos, pondo fim à dinastia. |
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Pólo – rei dos jogos e jogo de reis |
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Um detalhe interessante, que é mais um a evidenciar o intercâmbio entre o Extremo Oriente e a Ásia Central, é a paixão pelo jogo de pólo – que, como vimos, foi representado até mesmo nas cartas de tarô. |
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Chogân, o pólo jogado na Pérsia |
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[fólio de manuscrito persa de 1546:
www.cais-soas.com] |
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O jogo de pólo no Japão |
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[www.vicpolo.com/game.html] |
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O pólo já era um esporte no Império Persa antes da era cristã, e dizem que seu nome derivou da palavra tibetana “pulu”, que significa bola.
Considerado um valioso recurso no treinamento para a cavalaria, o pólo era jogado desde o Japão até Constantinopla (mais tarde Istambul), durante a Idade Média. Era também conhecido, no Oriente, como “jogo de reis”.
[cf. www.wikipedia.org/wiki/polo] |
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Comentário |
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A existência desses baralhos reforça decisivamente a tese de que as cartas de jogar teriam surgido primeiramente na China, de onde migraram para a Europa por meio de rotas ou povos que cruzaram a Ásia Central. E fica patente que a estrutura dos baralhos atravessou épocas e povos, surpreendentemente com poucas alterações. Também fica evidente que estamos falando, aqui, da correspondência entre o tarô mameluco e os Arcanos Menores do Tarô. O que dá corpo à idéia de que os Arcanos Maiores foram uma adição européia aos baralhos vindos do Oriente. Afinal, a cultura das imagens é tipicamente ocidental e cristã. Percebemos então que os arcanos menores, como as cartas orientais e árabes, se referem a elementos, quantidades, classes sociais – características e qualidades da vida mundana ou social do homem –, enquanto os Arcanos Maiores fazem referência a virtudes e disposições, tanto do homem como “dos céus”, numa abordagem bem diferente. |
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Créditos |
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O material (texto e ilustrações) referente às cartas do Baralho Mamlûk e à história do povo mameluco foi compilado e traduzido de:
http://l-pollett.tripod.com/cards64.htm
A autorização para publicação foi solicitada a Andy Pollett, o autor.
As ilustrações do baralho mameluco exibidos nesta página constituem réplicas fieis das cartas originais que se encontram no Museu Topkapi de Istambul (Turquia), preparadas por Aurelia-Carta Mundi (Bélgica)
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julho.08 |
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