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19 de abril de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


  ARCANOS MAIORES / As 22 cartas / O Mundo < voltar  
Os quatro animais da Esfinge
  Alexandre Domingues  
 
    Compartilho com vocês algumas reflexões sobre as cartas escritas por JHS (José Henrique de Sousa, fundador da Eubiose) que eu tenho lido. Nesta de 24/06/1941 (Livro 1941, pág. 75), eu sinto que está o DNA de todas as revelações. A essência arquetípica que nos possibilita o encontro face-a-face com Deus e democraticamente presente em todos os homens.
    
Hierarquias em
função na Terra
Assuras Agnisvattas Bharishads Jivas
Maharajas Dritarastra Virudaka Virupaksha Vaisvarana
Primeiro Sol Pomba Cão Cavalo Alado Deva
Segundo Sol (dominantes
em nossa cadeia)
Águia Leão Touro Homem/Mulher
Terceiro Sol Corvo Javali Porco Macaco
 
    “O homem é quem vê, como 4ª Hierarquia, o Touro (Vênus), o Leão (Sol) e a Águia, Assura, como a mais alta de todas... Ninguém jamais pensou no assunto, quanto mais... para falar no mesmo...”. Confira o original em www.cartaceleste.com.br => carta78
    Uma célula, um ovo. A casca, e dentro o núcleo, com um DNA astrológico, feito de Saturno-Júpiter na linha vertical, para sol e lua na linha horizontal, e tendo uma composição de  Vênus e Mercúrio no centro, sem faltar o próprio caduceu, através das linhas cruzadas ou das duas serpentes enroladas, que são o próprio DNA, com duas voltas e meia.
    Será este o DNA astrológico de Maitreya?
    
Esquema de JHS          21. Il Mondo, Tarocchi Da Stampa
A mandorla (formato de amêndoa ou ovo) no esquema de JHS, à esquerda,
e cercada pelos quatro animais no arcano O Mundo, à direita.
Fontes: arquivo de Alexandre Domingue e carta do Tarocchi Da Stampa
 
    
    “Amitaba sai do loto que te encerra...”, “... não dizer quem é Amitabha que deve sair do Loto que O encerra, nem a majestosa silhueta do supremo Instrutor, em torno do qual, adejam Querubins, etc, etc.”
    JHS menciona algo sobre o “ovo de Colombo”. Será que está aí o DNA de todas as revelações? Ou seja, a “chave-mestra”? Entendendo essa quadrilateralidade – Júpiter-Saturno, Sol-Lua e no centro Vênus-Mercúrio. Fora a clara semelhança ao corpo humano: cabeça, com o símbolo de vênus, somado ao de Júpiter, e a parte superior de mercúrio, corpo e membros, a cruz de mercúrio, que também representa a Terra, somado às duas serpentes (nadis), com sol, lua e saturno completando esse “ovo”.
    Seria também, esse “ovo”, então o aura, o campo eletromagnético ou deva que existe ao redor do corpo?
    Sabe-se que o surgimento da membrana foi provavelmente o ponto crítico em que a vida orgânica surgiu.
 
Glifos fundidos de Júpiter e Saturno
     Júpiter no alto e Saturno embaixo, resultando segundo JHS, no Asgalacha: um lado apontando para o céu, o outro para a terra, ou seja, a união entre o divino e o terreno, o antakarana, o supremo instrutor da humanidade. Então, no DNA arquetípico do humano está a capacidade JHS. Poderia ser expressa pelo “cabeça nas estrelas (júpiter) e os pés no chão (saturno)”, ou o viver no Mundo
das ideias e realizar formas Concretas do bem, ou também procurar os ensinamentos com o“grande benéfico” júpiter, mas depois verificar-lhes a Realidade com o crítico saturno. Júpiter aí liga-se ao AR (leve, elevado, expansivo) e Saturno ao fogo (crítico, transformador, mas também iluminador e purificador). E júpiter representa uma atitude masculina, ativa, de buscar o conhecimento, de pensar buscando o entendimento, enquanto que saturno uma atitute feminina ou absorvente, de calar-se frente a vida, para deixar que ela se mostre por si, como ela é, em sua Realidade. Resulta isso em um fogo passivo, ou um simples “fluxo”, não a água passiva, mas sim o fogo. Uma passividade dinâmica, podemos dizer. Enquanto o júpiter masculino, no elemento ar, gera uma atividade benéfica e leve, de elevação, de expansão, um masculino que tende ao vôo, que busca as estrelas, e assim penetra no universo expandindo-se, espraiando-se, tendendo ao espaço sem limites, bem à moda de Bramah.
    Em resumo, JHS: mente leve e generosa mas ativa, como Júpiter; emoção crítica como Saturno, “ligada” ao REAL como o fogo, mas passiva e em simples fluxo com o presente.
    (Um gavião veio cantar aqui perto de casa agora... símbolo da águia, natureza assúrica, no momento em que amanhece).   
outubro.09
Contato com o autor:
Alexandre Domingues - www. cartaceleste.com.br
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