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     | Mitologia - Cosmogonia | 
   
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     | Mitologia | 
   
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     | Os mitos se encontram profundamente enraizados no  inconsciente coletivo de todos os povos. Mesmo em estado latente, o mito é  atuante, pois fornece elementos para a compreensão do passado das sociedades,  dando suporte para valores morais e filosóficos necessários para orientar  nossas ações e decisões no tempo presente. | 
   
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     | Seu propósito é tornar acessíveis e compreensíveis,  aos seres humanos, as verdades universais. Graças aos mitos, o Homem é levado a  sentir ver e reconhecer a realidade em um sentido metafísico e seu significado  é apreendido pela intuição e não pelo raciocínio lógico. Enquadradas em uma  dimensão sutil, as descrições míticas das figuras sobrenaturais revelam sua  natureza sagrada e possibilitam sua utilização em nosso ambiente telúrico. | 
   
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     | Eles nos revelam a verdade da mesma maneira que os  sonhos, ou seja, na linguagem da metáfora e dos símbolos. Os mitos e os sonhos  são valiosos instrumentos para que as pessoas reconheçam, através de  personagens, símbolos ou situações, alguma coisa que elas identificam na  profundidade de sua Psique. | 
   
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     | Ugallu -  exemplos de representação de uma figura mítica sobrenatural | 
   
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     | Imagens em www.arcanoteca.blogspot.com/2014/10/bestiario-mitologico.html | 
   
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     | Os arquétipos presentes nos mitos podem encontrar  ressonância em aspectos psicológicos de nossa personalidade, possibilitando  levar o indivíduo a reflexões e mudanças de comportamento. Através destes  arquétipos, as divindades se fazem presentes em nossa dimensão e nos permitem  interagir com eles por meio de rituais e meditações, alcançando a solução de  problemas e a cura de distúrbios. | 
   
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     | A Astrologia também utiliza os arquétipos mitológicos  para fazer a análise dos temas. Seguindo o princípio da Correspondência de  Hermes Trimegistro, segundo o qual “o que  está em cima corresponde ao que está embaixo e o que está embaixo é como o que  está em cima”, os astrólogos usam uma linguagem analógica para estabelecer  conexões entre o que está representado no céu e o que acontece no plano  terrestre. | 
   
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     | Cosmogonia | 
   
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             | No  início dos tempos, o grande caos rugia Não  havia mar, nem água, nem areia,
 Nenhuma  terra abaixo, nenhum céu acima,
 Somente  um vão profundo, em que nada existia.
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             | Völuspá, Edda poética |  |  |  | 
   
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     | A partir deste abismo primordial chamado Ginnungagap surgiram dois reinos: ao Sul  o reino do fogo cósmico chamado Muspelheim e ao Norte o reino do frio e da escuridão chamado Niflheim. 
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     | Estes dois mundos foram se aproximando e formando um  equilíbrio, com o fogo derretendo o gelo e este apagando aquele, até formarem o  mundo como o conhecemos que passou a ser denominado Midgard. | 
   
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     | No centro deste mundo encontramos Yggdrasil, o Freixo do mundo, cujos galhos se espalhavam sobre a  Terra e atingiam os Céus. Ela possuía três raízes e sob cada uma delas existia  uma fonte: na primeira nascente, chamada Urdh estavam as Nornes, as senhoras do  Destino; na segunda fonte se encontrava a cabeça decapitada de Mimir, e era considerada a fonte do  conhecimento; a terceira nascente era chamada de Hvergelmir e dali jorravam doze rios que se espalhavam sobre Midgard. | 
   
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     | O tronco de Yggdrasil sustenta nove mundos que se comunicam em diversas dimensões, sendo que o centro  de todos é Midgard, o mundo da  realidade física. Depois indo para cima em um eixo vertical encontramos Álfheim, a morada dos elfos,  representando a criatividade, expansão mental e a iluminação da mente. | 
   
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     | Os Nove Mundos em Yggdrasil | 
   
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     | Oposto  a ele neste mesmo eixo temos Svartálfheim,  o reino dos anões, que é o plano da transformação da matéria bruta em produtos  mais refinados, representando a inteligência primária e aplicada a questões  práticas. | 
   
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     | Abaixo deste reino seguido o eixo vertical encontramos Helheim, o reino dos mortos regido  pela deusa Hel. Ali ficam os mortos  que não morreram nos campos de batalha, seja de velhice ou doença. Em posição oposta a este mundo no eixo vertical  encontramos Asgard, a morada dos  Deuses, comandada por Wotan e sua esposa Fricka. Ali também estão os demais  deuses e os heróis mortos em campo de batalha.
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     | Os outros quatro mundos estão situados em dois eixos  horizontais que se cruzam em Yggdrasil.  Dois deles ocupam um destes eixos horizontais, Muspelheim e Niflheim conforme já comentamos. No outro eixo na direção Leste encontramos Jötunheim, a morada dos gigantes do  gelo, um mundo estagnado e desprovido de qualquer crescimento mental e  espiritual.
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     | Em oposição a este mundo na direção Oeste temos Vanaheim, a morada das divindades Vanir,  regentes da fertilidade e sede das forças modeladoras dos processos orgânicos,  da prosperidade e da paz. | 
   
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     | Excertos (págs. 14 e 21-23) do livro O Anel do Nibelungo – o conflito entre o Amor e o Poder
 de Douglas Marnei
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