Home page

29 de março de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


  FÓRUM / CRÔNICAS DA TORRE DE BABEL / Índia: as maravilhas da modernidade < voltar  
Índia: as maravilhas da modernidade
Rui Sá Silva Barros
Há cinco mil anos surgiu uma civilização na bacia do rio Indus que deixou uma centena de sítios e arqueólogos boquiabertos: o grau de urbanização era superior aos sumérios e egípcios contemporâneos, tinha escrita ainda não decifrada, sistema de pesos, matemática decimal, anotações astronômicas, vestuário de algodão, comércio internacional. Mais surpreendente, as grandes cidades não tinham templos nem palácios reais, foram encontradas poucas armas e os cemitérios não mostravam grandes diferenças sociais. Por volta de 1900 a.C, a civilização entrou em declínio devido ao uso intensivo do solo, desmatamento e secas devastadoras. Os sítios já são explorados há 90 anos e o trabalho ainda não terminou. Especula-se se foram destruídos pelos arianos, ou se estes herdaram algo da cultura anterior, e se os habitantes transferiram-se para o Sul da Índia dando origem a civilização dravídica. Harappa e Mohenjo Daro têm sites na internet com muito material visual e as últimas pesquisas.

O certo é que por volta de 1500 a.C, uma nova civilização estava implantada na bacia do Ganges. Os Vedas mencionam lugares frios ao Norte e eventos astronômicos de milhares de anos atrás. Pequenos reinos se desenvolveram e as hostilidades com eles. Quase um milênio depois esta civilização passou por transformações marcantes: os Vedas foram escritos e começou a produção dos Upanishads e Bramanas, surgiram o budismo e o janaismo, as construções de madeira foram abandonadas em prol de tijolos e pedras. Os arianos começaram a receber uma longa lista de invasores: persas, gregos, afegãos, turcos, árabes, mongóis e europeus.

Foto ao lado: Sinete de Harappa, vale do Indus

Raramente a Índia esteve centralizada: na dinastia Maurya (século III a.C), na Gupta (século IV d.C) e na Mughal (séculos XVI e XVII), que cobria apenas metade do território atual. Desde o século 8 a civilização foi governada por príncipes islâmicos que ora tentavam convertê-la, ora a deixavam em paz. Por uma destas sincronicidades da vida foi no século 8 que viveu Shankara, um grande sistematizador da doutrina védica. Uma tentativa de fusão entre a doutrina védica e o islão surgiu no século 16 dando origem aos sikhs, ainda atuantes. Os hindus conseguiram preservar sua civilização apoiados em dois pilares: as aldeias autônomas (agropecuárias e artesanais) que pouco dependiam do poder central, e da força da doutrina védica que acolheu diversos cultos e manifestações populares nativos sem nenhuma centralização burocrática. O budismo, uma manifestação aristocrática, criou um resumo simplificado da doutrina e espalhou-se pelo Tibet, Mongólia, China, Japão e Sudeste asiático, entrando em declínio na Índia.

OS EUROPEUS

Com a chegada dos europeus este panorama iria se transformar. Produtos da Índia (especiarias, têxteis de algodão e seda, joalheria, marfim etc.) eram exportados desde a mais remota Antiguidade e chegavam à Europa via Arábia ou Egito. Com a chegada dos europeus a demanda cresceu e a pressão por maior produção aumentou. Concentração de terras e sistema de crédito alteravam lentamente o tradicional cultivo e artesanato. Os estrangeiros eram mantidos no litoral e as missões cristãs evangelizadoras pouco puderam fazer. Em meados do século 18 os ingleses começam a mudar o panorama através da atuação da Cia das Índias Orientais que derrotaram os franceses e conseguiram, mediante intrigas, se apossar de Bengala. Em 1769 uma péssima colheita e os métodos ingleses de grandes plantações provocaram a morte de 10 milhões de pessoas na região. Quatro anos depois os ingleses instituíram o cargo de governador-geral que começou a intervir pesadamente nos reinos hindus, fragmentados depois do declínio da dinastia mughal.

Enquanto isto um trabalho silencioso e eficaz foi feito pela maçonaria que instalou uma loja em 1730. Recrutando rajás, abrindo escolas para os filhos dos dirigentes nativos, difundiam o iluminismo. Um século depois veio o primeiro fruto quando R. Mohan Rom declarou que a doutrina védica precisava ser reformulada, centralizada e simplificada, nos moldes do cristianismo e islamismo. Anos depois se fundou a Brahmo Samaj, organização que tentou aplicar os princípios de Rom que no meio tempo viajou à Inglaterra onde faleceu.

Por esta época a Europa era invadida pela indomania, pois Jones, um juiz inglês em Calcutá, descobrira o parentesco entre o sânscrito e as línguas européias e traduziu algum material védico. A notícia criou sensação dando origem a vários delírios racistas, mas chateou muito os ingleses que não podiam ter parentesco com aqueles nativos escuros. Cumpria-se assim uma das profecias do Vishnu Purana: no final da Kali-Yuga as escrituras sagradas cairiam nas mãos dos ignorantes e estrangeiros. Os orientalistas, pensando que sua história era universal, puseram-se a caçar religião/filosofia, transcendente/imanente, monoteísmo/politeísmo, cronologia das obras e autoria, e distorceram tudo. Tais categorias e preocupações, geradas na história ocidental, não se aplicam à doutrina védica, o que provocou uma confusão não desfeita até hoje. Palavras como “evolução, progresso, matéria” e outras, simplesmente não têm equivalentes em sânscrito, karma e outras palavras técnicas não têm tradução adequada.

Enquanto isso, a revolução industrial na Europa iria complicar de vez a vida dos hindus que exportavam algodão e em troca recebiam têxteis manufaturados, o que minou a autonomia das aldeias. A partir de 1803, quando os ingleses derrotaram uma confederação de maratas, a Índia estava aberta ao domínio. Reagiram em 1857 com a insurreição dos sipaios, o que levou a Coroa a instituir um vice-reinado. Com isto trouxeram o “progresso”: malha ferroviária, escolas, censos, rede telegráfica e o primeiro campo de papoulas imenso para pagar pelo chá chinês, contribuição de Sua Majestade à drogadição em massa no mundo contemporâneo. Nesta altura, a Índia era uma peça vital para a economia inglesa, o resultado foi o êxodo rural e 40 milhões de mortos de fome na segunda metade do século 19.


                                                 Episódio da guerra dos sipaios (1857)

Em 1875, a Arya Samaj proclamava novamente a necessidade de reforma da doutrina védica e quatro anos depois desembarcava a Sociedade Teosófica, que prestou inúmeros serviços aos vice-reis, e contribuiu para a confusão geral ao misturar evolucionismo europeu e trechos mal compreendidos das doutrinas védicas e do budismo tibetano, como mostrou R. Guénon em “Le Theosophisme” (1923). Este autor trabalhou incansavelmente para dar uma idéia da doutrina védica no Ocidente, enquanto Vivekananda fazia o mesmo num giro pela América e Europa e a ele se seguiram muitos gurus e organizações. Agora já é possível ler algum material traduzido por brâmanes para o Inglês, já em Português o material é escasso.

Com o agravamento da miséria e a difusão das idéias européias, os hindus formaram, em 1885, o Partido do Congresso Nacional, que ainda existe, já inteiramente ocidentalizado nos objetivos: formação de um estado-nação, centralização, laicismo, unificação de idioma, forças armadas próprias etc. A luta foi longa e empedernida. Diante da pressão, os ingleses começaram a fazer concessões permitindo eleições municipais e admitindo nativos nos escalões superiores da burocracia e do exército, e cogitaram um governo autônomo. Tropas hindus participaram valentemente da primeira guerra. O movimento da independência estava em ascensão irreversível e agora seria dirigido pela grande alma de Gandhi, um jain que estudou na Inglaterra e advogou a favor de compatriotas na África do Sul. A resistência passiva e a desobediência civil desnortearam o governo inglês, mas o processo todo durou 28 anos. O governo inglês tomou uma providência que veio a se tornar letal, em todo o processo, separou hindus de mulçumanos, o que levou à criação de uma Liga mulçumana e ao Paquistão. No entanto, 140 milhões de mulçumanos vivem atualmente na Índia sem maiores conflitos.

A INDEPENDÊNCIA

O mapa natal revela um stellium no signo de Leão, onde a tríplice conjunção Vênus-Saturno e Plutão é angular. Naquela altura a população falava mais de mil dialetos, a desigualdade regional era marcante, o domínio inglês deixou um mosaico de pequenos reinos. Grande confusão ocorreu no remanejamento de populações na fronteira com o Paquistão. Saturno regente do setor X, executivo, precisava encarnar valores populares com mão forte (Plutão) e benevolência (Vênus). Três grandes líderes foram assassinados, Gandhi, Indira e seu filho Rajiv, por minorias inconformadas, os sikhs e tamils. A Caxemira, de maioria mulçumana, é um tormento constante para o governo federal. Júpiter, regente do setor VII (alianças e inimigos declarados) está em quadratura com o stellium em Leão: já se foram três guerras com o Paquistão e uma com a China pela posse de fronteiras, em 1962. A Índia desenvolveu um arsenal nuclear, com a ajuda dos russos, para contrabalançar o poderio chinês. Participou ativamente do movimento dos não-alinhados (aos EUA e URSS).


                                Mapa da Índia - Nova Dehli, 17 de agosto de 1947, às 0 horas

Nos primeiros anos o governo buscou a unificação criando o híndi, a língua oficial, reordenando finanças e investindo muito em irrigação, estradas, eletricidade e cotas para castas inferiores. O crescimento econômico foi lento, mas ao menos evitou um êxodo rural maciço, a Índia só tem cinco grandes metrópoles: Mumbai, Nova Delhi, Calcutá, Bangalore e Chennai. Em meados da década de 1960, o governo incentivou a revolução verde que elevou a produtividade agrícola e indiretamente dobrou a população, agora na casa de 1,1 bilhão. O carvão ainda é a principal fonte de energia elétrica e o petróleo é importado. Com a crise de 1973, subsídios irreais, alto grau de corrupção e revolta popular, o governo decretou estado de exceção em 1975/76 (retorno de Saturno), única interrupção na democracia indiana.

Em 1990 os problemas eram gritantes, com crise na balança de pagamentos e socorro do FMI, o que levou o governo a um processo de liberalização da economia e à ascensão de um novo partido, o PBJ. Esta opção sincronizou com o movimento de externalização de multinacionais e a Índia tornou-se um refúgio para serviços: financeiros, call centers de cobranças, telecomunicações. Este setor ocupa 34% da mão de obra e gera 55% do PIB.  Já tinha uma indústria de tempos coloniais (a metalúrgica Tata) que se desenvolveu bastante desde então, mas ainda ocupa apenas 14% da mão de obra e gera 28% do PIB, enquanto a agricultura ocupa 52% e gera 17%. Apesar do grande crescimento os últimos 20 anos, a Índia ainda carrega 450 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 200 milhões são subnutridas. O sistema de água e esgoto é mais que precário e a eletricidade não chega ao campo totalmente. Não há muita terra nova disponível e a agricultura absorve 92% do consumo de água.

Com o Ascendente em Gêmeos e Mercúrio no setor III, a Índia não reformou a malha ferroviária, onde acidentes fatais ocorrem semanalmente, o grau de analfabetismo é alto, o sistema universitário é bom, mas o primário é deficiente, e o trânsito automotivo é caótico, assuntos da máxima importância ainda pendentes. Netuno no setor V sinaliza a paixão nacional pelo cricket e uma grande indústria cinematográfica voltada para os temas védicos tradicionais. Urano e Marte no setor II (recursos naturais) indicam o pulo que a economia deu do setor agropecuário para o de serviços, Marte rege o setor VI (classes trabalhadoras) e está numa longa quadratura com Netuno: há uma onda de suicídios entre camponeses que não conseguem pagar dívidas e um partido maoísta que mobiliza os descontentes. Apesar de uma robusta indústria farmacêutica, boa parte da mão de obra industrial está no setor têxtil.  Estima-se que o crescimento criou uma classe média de 300 milhões de pessoas, em indústrias e serviços urbanos, capaz de consumo. Criou também uma galeria de bilionários, alguns cosmopolitas (Mittal) e outros nacionalistas (Ambani). A balança comercial é deficitária por conta do petróleo, mas os serviços prestados e os investimentos recebidos cobrem o déficit com folga, e as reservas internacionais são confortáveis.

O FUTURO

O mapa progredido mostra o Ascendente em trino à Lua e Júpiter quase conjuntos, uma configuração que indica projeção no cenário internacional com atração de recursos e crescimento da economia popular. Marte se aproxima de Plutão em poucos anos e prenuncia conflitos: atentados terroristas e disputas com Paquistão e China estão no horizonte.


                                           Mapa progredido - Nova Dehli, setembro de 2010


Mais alguns anos e o Sol estará em trino a Urano, o que promete boas notícias no campo espacial e tecnológico. O Ascendente progredido logo estará conjunto à Lua natal colocando o problema popular em primeiro plano: do total da mão de obra só 8% está formalizada com alguma garantia médica e previdenciária. A Lua domiciliada do mapa natal está no setor III, o dos vizinhos, indicando problemas com o Paquistão. Os nós lunares do mapa natal indicam a necessidade de um esforço na assistência social, o que não é fácil dada à dimensão da população. O mapa progredido mostra também que a mudança na orientação da política econômica ocorreu quando o Sol entrou em Libra quadratura a Marte natal, o que sinaliza a crise no balanço de pagamentos.

Apesar de todo o esforço dos últimos 20 anos, os problemas são gigantescos: a agricultura precisa ser atendida com água, eletricidade, fácil escoamento da produção. Aqui a dosagem é fundamental, pois a tentação de concentrar terras para produzir para exportação é grande, mas se isso ocorrer o êxodo rural criará uma grande crise social com uma proliferação de favelas e cortiços jamais vistos, por isso o governo se opõe à rodada de Doha. A água precisa ser economizada e usada parcimoniosamente, alguns rios já estão sem vida e em estado tóxico, muitos camponeses dependem das monções que agora estão irregulares. A Índia sofrerá grande pressão internacional contra o uso de carvão para geração de eletricidade, a poluição e a sujeira clamam aos céus! A disparidade de renda está crescendo e pode se tornar uma das maiores do mundo. Em PIB nominal a Índia já está entre os dez maiores, mas em renda per capita está num dos últimos lugares.

A modernização ainda vai provocar tensões culturais e sociais. A Índia já tem os últimos requintes ocidentais: dinheirama nas eleições e artistas concorrendo, drogadição em ascenso, seqüestro de mulheres para prostituição, turismo sexual e outras ‘maravilhas’. Ainda há resistência cultural no cinema, música, nos festivais religiosos, na indumentária e na culinária etc. Muitos ainda se orgulham do passado com razão, os védicos produziram a mais completa metafísica existente no mundo e desenvolveram a matemática e a lógica, o que lhes dá facilidade hoje com informática e softwares. Mas muitos jovens já preferem comprar badulaques eletrônicos ao Gîta, e se isso prosseguir, adeus cultura védica.

Foto: Templo em Khajuharo, no Rajaput, Índia.

 Com todos os problemas assinalados não há como não ficar maravilhado com as belezas naturais, a indumentária multicolorida e especialmente com os templos de pedra do país. Eles são um lembrete perene da grandeza de uma cultura que vem de longe e mostrou uma vitalidade espantosa. Em meio aos faquires, ascetas e sacerdotes públicos, aos ashrans freqüentados por ocidentais, ao caos do trânsito; alguns brâmanes continuam o trabalho espiritual essencial. A ocidentalização e a ascensão econômica da Índia marcam o fim de um ciclo. Os budistas esperam a chegada de Maytreia e os hindus a de Kalki, o novo avatar de Vishnu, o princípio mantenedor da divindade.
 
16/09/2010 18:39:57

Comentários

Bete Torii - 20/09/2010 21:04:49
Ó Índia maravilhosa; e ó imenso carma acumulado pelo trono inglês!
Obrigada mais uma vez, Rui. Gostei especialmente dos seus alertas a respeito da deturpação da doutrina védica feita por aqueles que a traduziram e reduziram com seu olhar europeu.

Rui Sá Silva Barros - 22/09/2010 11:23:11
Olá Bete:
Os ingleses deixaram algumas cacas por todo o Oriente Médio. Já a distorção da doutrina védica era inevitável. Observe que sempre que encontramos um fenômeno novo, rápida e mecanicamente mobilizamos nossos velhos conceitos para explicá-lo. No caso védico os orientalistas demoraram muito para reconhecer o problema e no nível popular continuamos a falar de religião ou filosofia védica. Sanatana Dharma (a lei perene) não é uma coisa nem outra. Mesmo autores hindus se veem obrigados a ocidentalizar e atualizar a doutrina quando devem expô-la aqui no Ocidente.Metempsicose e transmigração continuam a produzir trapalhadas incríveis!No séc VI AC terminou o primeiro período da Kali-yuga e houve uma transformação global, na Grécia apareceu a filosofia, esta vã tentativa de entender a realidade total a partir da razão, na Índia foram produzidos os Upanishads, uma metafísica insuperável. Os problemas atuais tiveram origem aí, com o abuso da faculdade racional, muito útil sem dúvida, mas inepta para o entendimento dos mundos suprassensíveis. Os hindus só começaram a se debater com tais problemas recentemente, duzentos anos atrás. Abraços, rui.

Ozanam Teixeira - 15/10/2010 12:46:53
Olá Rui,

Estou na expectativa de sua próxima análise, Eleições pegando fogo no Brasil, uma tendência (que considero boa) a produção de filmes espíritas (apesar de eu não ser) mas prefiro estes a filmes a filmes como "jogos mortais" o exorcita e outros filmes que contribuem para abaixar o nivel vibratório das pessoas.
Seria muita pretensão minha pedir um mapa sobre a Dilma e o Serra. Afinal é um dos dois.

Abçs

Ozanam Thales

Rui Sá Silva Barros - 16/10/2010 14:59:49
Prezado Ozanam:
Escrevi sobre o país e eleições em "O Brasil não é para principiantes" em Simbolismo/Astrologia neste site, e em "Assim no céu como na terra" no Fórum. Veja também os debates entre os tarólogos. A eleição vai ser decidida no olho mecânico, se o PSDB virar em MG pode ganhar. De qualquer modo esta campanha marca o auge da despolitização, nenhum tema substancial foi debatido como previsto. Ainda vivemos no Antigo Regime com eleições para movimentar a indústria do entretenimento e a dinheirama que corre e emprega alguns milhares temporariamente. As indicações astrológicas~( ingresso solar em Áries, trânsitos, progressão secundária e mapas dos candidatos) são contraditórias. Mas estamos escolhendo entre seis e meia dúzia apesar de toda a algazarra. Um balanço completo fica para novembro. Tenha paciência, boa votação. Abs. rui.

  Total: 4  
  Baralho Cigano
  Tarô Egípcio
  Quatro pilares
  Orientação
  O Momento
  I Ching
Publicidade Google
 
Todos os direitos reservados © 2005-2020 por Constantino K. Riemma  -  São Paulo, Brasil