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  | 2016: reerguer o que desabou com calma e sabedoria. A  hora é essa!
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    | Vamos começar a análise de 2016 com o arcano do ano: O  Eremita. Esse senhor vem nos dizer de cara que sabedoria é nossa melhor arma  para se vencer a tal “crise” tão proclamada nos últimos tempos. Crise que nos  faz desconfiar de tudo e de todos. O Eremita nos traz outro bom conselho: antes  de esperarmos uma “ajudinha” de alguém para conseguir alguma coisa, o melhor é  contarmos apenas com nosso próprio esforço. Para tanto, o autoconhecimento é  fundamental: temos que saber quais são as nossas limitações e as nossas  qualidades para evitar tropeços no caminho. Se temos fôlego para encarar uma  subida íngreme, por exemplo, vamos com tudo para o alto. Se já sabemos que  vamos nos cansar, o melhor é procurar um desvio ou um caminho mais adequado.  Esse senhor sabe onde está pisando porque, além de avaliar o caminho e se  conhecer bem, vai com calma. Outra lição que já caiu na sabedoria popular: “é  devagar que se vai longe”; ou “devagar e sempre”; ou ainda “não ponha o carro  na frente dos bois”. E, de mais a mais, “prudência e caldo de galinha não fazem  mal a ninguém”. |  
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    | Acima: O Julgamento, O Eremita e A Torre. Abaixo: A Papisa, O Louco, O Mágico e os Amantes. |  
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    | Cartas de I Tarocchi Classici |  
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    | Eu não faço previsões. Faço um jogo de aconselhamento e  autoconhecimento. Não sou vidente. Porém, quando a gente analisa os arcanos,  muita sabedoria chega até nós. Há clientes que falam que ‘adivinhei’. Na verdade,  faço uma análise da mandala pessoal de cada um e, claro, percebo onde há  problemas e onde está “um mar de rosas”. Quando a pessoa toma conhecimento  disso, parece adivinhação, mas eram aspectos que ela desconhecia. A magia está  na razão de uma carta específica cair numa casa específica para uma pessoa  específica. Mas isso é outro papo. Vamos voltar a 2016. |  
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    | Há outros dois arcanos que devemos analisar: O Julgamento (20) e A Torre (16).  O Julgamento nos  diz que podemos viver um momento histórico. Uma trajetória passada será  avaliada e é a ocasião ideal para rever erros e acertos e fazer as devidas  correções de rumo. A saudosa Celina Fioravanti me ensinou que essa também pode  ser uma carta kármica que nos faz um chamado importante. Se ajudamos, podemos receber  ajuda; se não ajudamos, podemos ser convocados a ajudar. Fato é que o anjo toca  sua trombeta para nos tirar do marasmo e assumir responsabilidades. É como se  dissesse: “Ei, moço! Acorde! Vai ficar aí  repetindo as mesmas coisas? Chegou a hora de reconhecer seus erros (corrigi-los  ou pagar por eles) e de ter seus méritos reconhecidos. Mas saiba que nada  acontece se não fizer uma análise honesta sobre si mesmo e esteja disposto a iniciar  um novo ciclo. A hora é essa: é pegar ou largar”. |  
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    | A Torre vem desestruturar e transformar para que a esperança  possa surgir. Vamos combinar que esse papo de crise já está enchendo o saco. Se  algo não deu certo e a casa caiu, “passe a régua” e recomece do zero. Não é  hora de ficar catando os caquinhos e tentar iniciar a reconstrução com eles.  Jogue o entulho fora e comece a erguer uma casa nova com material renovado. O  velho não nos serve mais. Dói chegar a essa conclusão? Dói sim, e muito. Mas só  desse jeito pode nascer uma nova consciência. Então, 2016 pede também uma renovação  total. Se pensarmos em termos políticos, por exemplo, uma terceira via atual,  moderna e inovadora precisa surgir. A tal da reforma política é urgente e  nenhum dos expoentes de agora parece satisfatório, da situação ou da oposição.  Se isso não acontecer, vão reconstruir ‘a torre’ com os caquinhos do que está  aí e ela vai cair de novo, de novo e de novo. É preciso renovar, recomeçar de  verdade, mudar. |  
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    | Podemos ainda ir além: analisar os arcanos Papisa (2), O  Louco (0), O Mago (1) e Os Amantes (6). A Papisa nos pede uma certa reserva.  Hora de aprender, investigar, analisar. Falar menos e observar mais. Trata-se  de uma preparação. Talvez para encarar O Julgamento e A Torre com maior  maturidade. Está bem afinada com O Eremita. Já O Louco nos avisa que uma era terminou  e temos de nos desapegar dela para iniciar um novo ciclo. Olho no futuro. Se A  Torre tirou o nosso chão, ou se a crise nos desestruturou, é hora de seguirmos  em frente, passando ao largo do abismo sem temores. Não existe uma vida tão  estável que não nos exija correr riscos: “sem medo de ser feliz”. O Mago indica  que enxergaremos sim, um novo caminho, uma nova possibilidade. Porém, vai  depender de cada um o destino escolhido. Vamos lembrar que em 2016 teremos  eleições municipais. É hora de reavaliação? Sim. É hora de renovação? Sim. É  hora de investigação? Sim. É hora de se desapegar em busca de um futuro melhor?  Sim. O Mago tem seus instrumentos para a nova jornada: no caso, o voto. Claro  que a dúvida vai surgir (Os Amantes) e não será uma escolha fácil, mas  absolutamente necessária. Uma opção tem de ser feita. |  
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    | Que bom que temos O Eremita, experiente e soberano com sua  sabedoria, para guiar nossos passos no ano que se inicia! Que sigamos em paz,  com calma e muita luz em nossas vidas! |  
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