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  | O Mapa Estático como  Holoprograma | 
  
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    | Para analisar o conceito que vou expor precisamos de duas  referências: a primeira diz respeito à Holografia e, a segunda, diz  respeito à Psicologia Holística. | 
  
  
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            | Holografia | 
           
          
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            | 1. Um holograma é uma imagem em  três dimensões que foi captada em um filme fotográfico e que se mostra como uma  imagem incoerente e sem relação alguma com o objeto fotografado (ou  holografado). Esta imagem é um conjunto de ondas sem forma definida. Ao passar  um raio de luz laser por este filme pode-se obter uma imagem em três dimensões  do objeto real fotografado. Este conceito considera a diminuição do número de  dimensões sem a perda da informação original. É possível mudar o ponto de vista  sobre a imagem 3D e ver objetos ocultos o que é impossível numa fotografia  normal. | 
           
          
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            |  2. Cortando o filme fotográfico  (ou holografia) em vários pedaços tem-se a grata surpresa de verificar que cada  pedaço apresenta toda a informação do objeto original holografado e não apenas  uma parte dele como acontece com uma fotografia normal. | 
           
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    | Psicologia  Holística | 
  
  
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    | Durante o século XX diversos  psicólogos começaram a sintetizar as informações disponíveis sobre os vários  ramos da ciência e criando vários conceitos novos que incluíssem as  experiências que estavam sendo realizadas no campo psíquico. Seguindo e  aprofundando as ideias de Jung surgiu a Psicologia Transpessoal que sai do  contexto pessoal e entra no contexto coletivo. Dentro deste novo panorama a  ideia de Holos e de Holografia tornou-se a chave para a compreensão da Psique  humana lançando as bases da Psicologia Holística. | 
  
  
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    | Dentro deste novo ramo foram  criados os conceitos de Holoprograma e Holopraxis, um a parte teórica e a outra  esta parte teórica em movimento, ou seja, a experiência em si, a percepção dos  fenômenos. | 
  
  
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    | Um  Holoprograma dentro do Tarot | 
  
  
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    | A partir do que foi exposto acima  podemos entender como as várias formas de organizar os Arcanos Maiores e  Menores conseguem todas fazerem  sentido, conter e complementar as informações de diferentes maneiras. | 
  
  
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    | O mesmo conjunto pode ser  organizado linearmente, em dualidades, em ternários, possivelmente em  quaternários e outras formas de organização.        Este fenômeno se deve a  característica holográfica dos arcanos, sendo cada um uma imagem microscópica  do todo, além de ser parte do todo. | 
  
  
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    | Podemos, agora, considerar que o  conjunto do Mapa Estático é um holograma. Então, além ele conter vários pedaços  (22), cada pedaço contém toda a informação do holograma completo. Isto propicia  uma série de considerações e de descobertas novas. | 
  
  
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    | Podemos verificar este conceito  em cada um dos arcanos maiores. | 
  
  
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    | O Enforcado, por exemplo, exibe seis  brotos cortados em duas traves que laterais e um local em cima, na sétima  posição, onde se apoia uma terceira trave a partir da qual se encontra  dependurado pelo pé. Se sobrepusermos esta imagem sobre a imagem completa  veremos que as duas colunas laterais (01-07 e 15-21) são as duas traves  laterais e que o arcano 14 é o ponto onde se apoia o pé do Enforcado. Sua  cabeça se encontraria no arcano 8 ou no arcano 9. | 
  
  
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    | O Mapa Estático dos arcanos maiores e a carta 12 (O Pendurado) no tarô de G. O. Mebes | 
  
  
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    | Ilustração de Yeremyan-Ayvazian | 
  
  
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    | O Mundo teria os arcanos 1, 15, 7 e 21 como os quatro cantos, os quatro animais sagrados, e o andrógino se  encontraria no centro, no arcano 11, trabalhando com as varinhas, arcanos 4 e  18 e caminhando usando os arcanos 1 e 15, mas centrado e equilibrado no arcano 8.  Uma balança que se move ora com um prato servindo de apoio ora outro. | 
  
  
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    | A Torre é o raio subindo (sabemos  que o raio parte da terra) e chegando às alturas. É a casa de Deus que é  destruída (nossa casa interna, onde vivemos cercados por várias camadas de  defesas, véus, couraças, cascas, o que nos dá segurança, mas nos impede de  viver a totalidade) dando lugar a uma Casa de Deus maior, o mundo. Então é o  rompimento das barreiras laterais, o desvanecer desta estrutura que nos separa  de Deus. | 
  
  
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    | Assim, podemos reimaginar cada  arcano dentro deste contexto demonstrado. | 
  
  
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    | Nenhum destes contextos é novo.  Todas estas informações formam aquilo que chamamos de Ocultismo, Misticismo e  Religião. De forma nenhuma tentamos suplantar ou substituir qualquer conceito  ou dogma, apenas apresentamos uma forma de visualizar toda a estrutura de forma que um Raio Divino ainda existe e vive neste mundo, como um raio laser a  criar a realidade ao nosso redor. Estamos, agora, procurando unificar,  sintetizar e Religar de outra forma, usando dois tipos de conhecimento, um  objetivo (Objeto) e outro subjetivo (Sujeito-Ser). O Mundo ainda é vivo e  complexo, totalmente interligado.  Um  Ecossistema onde tudo é interdependente. As tradições das diversas raças se  interconectam e se autocompletam formando um todo cujo centro é o que possuem  em comum e cujas bordas são os diversos pontos de vista lançados de diferentes  posições sobre o mesmo objeto observado. Aspectos ocultos em uma aparecem  claramente em outra. | 
  
  
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    | Isto é um quadro de magnífica  beleza, pois deixa implícita uma intenção, a de que apenas unificando tudo poderemos entender o todo e então lançar um sentido sobre  cada parte. Este é o novo paradigma,  inverso da Análise, uma Síntese. | 
  
  
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